terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Goji berry emagrece mesmo?

Popular entre os orientais, ela chega ao Brasil com a fama de detonar quilos extras. Descubra até que ponto a fruta do momento ajuda nessa empreitada.

Chá-verde, óleo de coco, chia... De tempos em tempos algum alimento rouba a cena e ganha a alcunha de emagrecedor milagroso. Hoje, o posto é da goji berry, uma fruta bastante apreciada na China que desembarcou recentemente por aqui. Encontrada desidratada e em pó - importar a versão in natura sai muito caro -, ela anda na boca do povo. A questão é que, para afirmar seus benefícios, precisamos conhecer os nutrientes encontrados nela, e... Bem, os dados referentes à sua composição ainda não estão totalmente definidos. Veja o caso da vitamina C. Enquanto artigos reportam que em 100 gramas da fruta encontramos 42 miligramas do nutriente, há quem defenda que ela carrega 2 500 miligramas. Que diferença!

Mesmo que o primeiro dado, mais modesto, se confirme, já se trata de um valor considerável. "Recomendam-se 75 miligramas diárias de vitamina C para mulheres e 90 para homens", pontua a nutricionista Carla Cristina de Morais, da Universidade Federal de Goiás (UFG). É justamente por contribuir para o aporte da substância que a fruta tem gerado bafafá no campo do emagrecimento. Tudo porque um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, sugere que pessoas que não ingeriram níveis adequados de vitamina C tinham uma menor capacidade de queimar gordura do que aquelas que tomaram cápsulas do nutriente.
"Essa vitamina participa ativamente dos nossos processos metabólicos. A carência talvez prejudique o trabalho das células, que, assim, deixariam de usar a energia de forma eficiente", especula a nutricionista clínica Alessandra Luglio, de São Paulo. Só que, no trabalho americano, os dois grupos seguiam uma dieta restritiva. E olha que curioso: ao final de um mês, não houve diferença significativa na perda de peso entre as turmas. Ambas secaram 4 quilos em média. Ou seja, por mais que os defensores da goji usem o estudo como argumento, é o controle de calorias em si que importa para ficar em forma.
 

A fruta em números

A goji concentra nutrientes que dão inveja a muitos vegetais
Betacaroteno
Seis colheres de sopa de goji berry (100 g) = 7,4 mg
Uma cenoura (100 g) = 4,7 mg

Fibras
Seis colheres de sopa de goji berry (100 g) = 7,4 mg
Uma xícara de chá de feijão (100 g) = 6,4 g

Índice Glicêmico
Goji berry: 29
Melancia: 72


Fonte: Revista saúde - editora abril

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

4 medidas para evitar acidentes no mar

Eles são mais comuns do que se imagina e não se resumem a afogamentos. Aprenda a se prevenir de acidentes dentro do mar.

Um levantamento da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, vasculhou todas as emergências ocorridas nas praias desse estado americano entre 2010 e 2012. No total, 1.121 pessoas precisaram de um salva-vidas após algum problema motivado pelas ondas do mar. As lesões mais comuns, desencadeadas por tombos dentro d’água, foram os deslocamentos de ombro e as fraturas de clavícula. “Esse tipo de ocorrência também é frequente na costa brasileira. Para evitar surpresas, o ditado ‘água no umbigo é sinal de perigo’ continua válido”, diz a tenente Karoline Burunsizian, do Grupamento de Bombeiros Marítimo, no Guarujá, litoral paulista.
 

Medidas para ter um verão mais seguro

1. Nunca vire as costas para as ondas. Essa é a principal orientação dos autores da pesquisa americana. Tanto na entrada quanto na saída do mar, fique atento para não tomar empurrões da mãe natureza.
Foto: Jun Ioneda
2. Frequente praias que tenham salva-vidas. E procure conversar com esse profissional para saber mais sobre a maré, a profundidade, a presença de recifes, corais, buracos, correntezas...
 

Foto: Jun Ioneda
3. Se você presenciar uma situação de perigo com outro banhista, só tente ajudar caso tenha plenas condições de fazer o resgate. A melhor atitude é chamar alguém capacitado que estiver por perto, como o salva-vidas.
 

Foto: Jun Ioneda
4. O levantamento mostrou que 29% dos acidentes acontecem com pessoas de até 16 anos — e os adolescentes sofrem os mais graves. Por isso, preste muita (mas muita!) atenção na garotada.

Fonte: Revista saúde

domingo, 12 de janeiro de 2014

Intolerância à lactose: truques para acabar com o desconforto

Algumas mudanças na alimentação ajudam a acabar como incômodo da intolerância à lactose sem precisar excluir os produtos lácteos do cardápio.


Lactose é o açúcar do leite. Ele é digerido pela lactase, enzima que algumas pessoas não produzem.

Para a maioria dos intolerantes à lactose (pessoas que têm deficiência ou ausência de lactase, a enzima que digere o açúcar do leite), o consumo de laticínios provoca gases, dor de barriga, inchaço abdominal, diarreia ou prisão de ventre.

"Quando não é quebrada, a lactose chega ao intestino grosso intacta. Ali, é fermentada por bactérias, e isso causa o mal-estar", diz o nutrólogo Fernando Chueire, da Associação Brasileira de Nutrologia.
Uma atitude comum é deixar de lado alimentos que caem mal sem consultar um médico - medida arriscada que pode prejudicar ainda mais a saúde. Em casos extremos, é preciso tomar remédio. Nos mais leves, mudanças de hábito ajudam a ter uma vida saudável, como ensina a nutricionista Paula Castilho.

Veja quais mudanças na alimentação você pode fazer para acabar com o desconforto.

Dê uma chance ao iogurte

Experimente produtos com rótulos que dizem conter "culturas ativas". Eles possuem bactérias que não fazem mal e auxiliam na digestão da lactose.

Prefira os queijos duros e envelhecidos

Os tipos cheddar e parmesão, por exemplo, contêm pouca lactose - quando comparados aos mais pastosos.

Experimente beber leite com as refeições

Se fizer muita questão de tomar leite, beba meia xícara no café da manhã ou meia no jantar.

Prepare seu próprio alimento

O biscoito que você tanto gosta é fabricado com leite? Tente criar uma versão caseira sem esse ingrediente. Assim, você desenvolve seus dotes culinários e come algo saudável.


3 dicas para quem tem intolerância total ao leite

1. Capriche em outros alimentos que são fonte de cálcio
Além do leite, existem outros alimentos que contêm esse mineral em abundância, como os vegetais escuros (mostarda, couve, agrião e rúcula), os grãos (feijão-branco e grão-de-bico) e, claro, os peixes (bacalhau e sardinha).


2. Conheça outros alimentos que podem ter lactose
Evite pães, sopas, molhos de salada, cereais, misturas para bolo e doces. Afaste do cardápio também todos os que apresentem em sua composição leite, creme de leite, leite em pó, soro de leite, coalhada e queijo - confira os rótulos.


3. Faça substituições
Troque o sorvete de creme pelos de frutas (leia o rótulo, porque alguns desse tipo levam leite). No lugar do molho quatro queijos, use o de tomate. E prefira o leite de soja ou de arroz à versão integral.


Fonte: Revista saúde - editora abril

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Batata doce ou inglesa: qual a melhor para a sua saúde?

Os dois alimentos são fontes ricas de carboidratos, mas um deles é mais nutritivo. Descubra qual batata deve ter preferência no seu cardápio.

Entre os dois tubérculos, quem merece mais espaço à mesa é a batata-doce. "Ela é fonte de cálcio, ferro, fósforo, potássio, vitaminas A, C e E, além das do complexo B", descreve a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. A inglesa, por sua vez, tem alto índice glicêmico e, por isso, faz a glicose e a insulina dispararem no sangue. "Em excesso, a insulina incentiva o armazenamento de gordura, sobretudo na região abdominal", conta a especialista.
Já a doce não tem esse mesmo efeito porque reúne o dobro de fibras - logo, a liberação de açúcar na circulação ocorre lentamente e não há necessidade de um montão de insulina entrar na jogada. As fibras também são vantajosas porque aumentam a sensação de saciedade, evitando, assim, ataques desenfreados de gula. Mas nada de exageros: seja qual for a sua escolha, os tubérculos são fontes de carboidratos e o abuso pesa na cintura. Coma, no máximo, metade de uma batata por dia.

Veja a comparação de 100 gramas de cada batata de acordo com a tabela brasileira de composição de alimentos (TACO/UNICAMP).
 

Energia

Batata-inglesa - 52 cal
Batata-doce - 77 cal
 

Carboidratos

Batata-inglesa - 11,9 g
Batata-doce - 18,4 g
 

Fibras

Batata-doce - 2,2 g
Batata-inglesa - 1,3 g
 

Cálcio

Batata-doce - 17 mg
Batata-inglesa - 4 mg
 

Potássio

Batata-inglesa - 161 mg
Batata-doce - 148 mg
 

Vitaminas

Batata-doce - 23,8 mg
Batata-inglesa - 3,8 mg
 

Placar SAÚDE

Batata-inglesa 3 x Batata-doce 3

Fonte: Revista saúde - Editora abril