Saiba qual é a mais adequada de acordo com os seus objetivos e aprenda a tirar o melhor proveito de cada uma das modalidades.
O primeiro passo para começar a correr é
investir na caminhada. “Andar é essencial para preparar o corpo de quem
deseja apertar o ritmo depois”, orienta Orlando Laitano, fisiologista da
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univast), em Petrolina,
Pernambuco. “Mas aquela história de que a corrida sempre promoverá mais
benefícios do que a caminhada não faz sentido, inclusive porque são
práticas distintas, da intensidade à própria mecânica dos movimentos”,
ele destaca.
Ou seja, na busca pela saúde, há situações em que as passadas
cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que
alcançam determinadas metas. Vem do Laboratório Nacional Lawrence
Berkeley, nos Estados Unidos, uma série de estudos com milhares de
corredores e caminhantes para comparar o efeito dessas modalidades em
coração, olhos, barriga... Sem contar que, em vários casos, é a
combinação de caminhada e corrida que trará melhores resultados – um
especialista pode indicar um treino intercalado mais apropriado a cada
caso.
Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.
Corrida
1 Perder (e manter) peso
Um dos artigos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley deixa claro
que corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem se manter em
forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico que a
intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte
acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o
apetite.
2 Desenvolver os músculos
Manter-se em alta velocidade demanda bastante da musculatura das
pernas, do abdômen e até das costas e braços. “A corrida, ao longo do
tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física”,
esclarece Cassio Trevizani, ortopedista e médico do esporte do Hospital
das Clínicas de São Paulo.
3 Blindar os olhos
Em outro estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, foi
provado que tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da
catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio
que lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes.
“Em um trabalho que conduzimos com 15 voluntários em forma, treinos
fortes abaixaram mais a pressão intraocular, principal fator de risco
para o problema”, revela Marcelo Conte, educador físico do Hospital
Oftalmológico de Sorocaba, no interior paulista.
4 Garantir um bom sono
Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção
de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e melhoram a
qualidade das horas sob os lençóis. Mas, como explica o fisiologista
Marco Túlio de Mello, diretor técnico do Centro de Estudos em
Psicobiologia e Exercício, em São Paulo, conforme a pessoa evolui no
treino, o indicado é elevar a intensidade, partindo para a corrida. “Ela
liberaria maiores quantidades dessas substâncias em quem está preparado
fisicamente.”
5 Trazer alegria
A endorfina também possui papel fundamental nesse estado de humor.
Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela sensação
de pazer depois de suarmos a camisa. “E ela é ainda mais produzida
quando a carga de exercícios é maior, como ao corrermos”, avalia Orlando
Laitano, fisiologista da Univasp.
Caminhada
1 Proteger o coração
Nas pesquisas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, notou-se que
a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com diabete,
hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários que
corriam e os que marchavam. “Mas a caminhada exige menos do coração, o
que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de
sair do sedentarismo”, argumenta o cardiologista Nabil Ghorayeb, do
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Vale ressaltar
que os resultados apontados nos estudos se referem a corredores e
caminhantes que gastavam quantidades similares de energia. Ou seja, quem
andava precisava se exercitar por mais tempo.
2 Fortificar os ossos
“O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea”, resume
Victor Matsudo, médico do esporte e diretor do Centro de Estudos do
Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, na região
metropolitana de São Paulo. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem
adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse
do que a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre
com osteoporose, de acordo com o estágio da doença.
3 Evitar lesões
A rapidez e os gestos típicos de quem pratica corrida culminam em
sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está despreparado. Para
chegar a tal conclusão, a educadora física e professora da Universidade
de Brasília Ana de David pôs 11 homens para correr devagar e, depois,
para caminhar aceleradamente. Resultado: o movimento do trote, por si,
castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um
trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o
choque.
4 Turbinar o sistema imune
Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de
defesa diante dos micróbios nocivos. A informação vem de um relatório
elaborado pela educadora física Tania Curi, da Universidade Cruzeiro do
Sul, em São Paulo, juntamente com o fisioterapeuta Vinícius Coneglian.
Por sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há
diminuição do trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.
Fonte: Revista saúde
Saiba qual é a mais adequada de acordo com os seus objetivos e aprenda a tirar o melhor proveito de cada uma das modalidades.
O primeiro passo para começar a correr é
investir na caminhada. “Andar é essencial para preparar o corpo de quem
deseja apertar o ritmo depois”, orienta Orlando Laitano, fisiologista da
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univast), em Petrolina,
Pernambuco. “Mas aquela história de que a corrida sempre promoverá mais
benefícios do que a caminhada não faz sentido, inclusive porque são
práticas distintas, da intensidade à própria mecânica dos movimentos”,
ele destaca.
Ou seja, na busca pela saúde, há situações em que as passadas
cadenciadas vencem, enquanto em outras são mesmo as aceleradas que
alcançam determinadas metas. Vem do Laboratório Nacional Lawrence
Berkeley, nos Estados Unidos, uma série de estudos com milhares de
corredores e caminhantes para comparar o efeito dessas modalidades em
coração, olhos, barriga... Sem contar que, em vários casos, é a
combinação de caminhada e corrida que trará melhores resultados – um
especialista pode indicar um treino intercalado mais apropriado a cada
caso.
Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.
Fonte: Revista saúde
Saiba as vantagens específicas de cada uma dessas atividades na trilha por uma vida saudável.
Corrida
1 Perder (e manter) peso
Um dos artigos do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley deixa claro que corredores emagrecem com facilidade extra e conseguem se manter em forma por anos a fio. E não apenas graças ao alto gasto calórico que a intensidade elevada propicia. Além da queima de gordura, esse esporte acarreta mais saciedade, porque regula melhor os hormônios que diminuem o apetite.2 Desenvolver os músculos
Manter-se em alta velocidade demanda bastante da musculatura das pernas, do abdômen e até das costas e braços. “A corrida, ao longo do tempo, fortalece essas regiões e aprimora a resistência física”, esclarece Cassio Trevizani, ortopedista e médico do esporte do Hospital das Clínicas de São Paulo.3 Blindar os olhos
Em outro estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, foi provado que tanto a corrida como a caminhada evitam o surgimento da catarata. Contudo, ao falarmos da prevenção contra o glaucoma, distúrbio que lesa o nervo óptico, modalidades mais cansativas são mais eficazes. “Em um trabalho que conduzimos com 15 voluntários em forma, treinos fortes abaixaram mais a pressão intraocular, principal fator de risco para o problema”, revela Marcelo Conte, educador físico do Hospital Oftalmológico de Sorocaba, no interior paulista.4 Garantir um bom sono
Em sedentários, por exemplo, até passos vagarosos incitam a produção de hormônios como a endorfina, que relaxam o corpo e melhoram a qualidade das horas sob os lençóis. Mas, como explica o fisiologista Marco Túlio de Mello, diretor técnico do Centro de Estudos em Psicobiologia e Exercício, em São Paulo, conforme a pessoa evolui no treino, o indicado é elevar a intensidade, partindo para a corrida. “Ela liberaria maiores quantidades dessas substâncias em quem está preparado fisicamente.”5 Trazer alegria
A endorfina também possui papel fundamental nesse estado de humor. Isso porque é umas das moléculas responsáveis por gerar aquela sensação de pazer depois de suarmos a camisa. “E ela é ainda mais produzida quando a carga de exercícios é maior, como ao corrermos”, avalia Orlando Laitano, fisiologista da Univasp.Caminhada
1 Proteger o coração
Nas pesquisas do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, notou-se que a taxa de colesterol, assim como o risco de sofrer com diabete, hipertensão e infarto, era reduzida igualmente entre os voluntários que corriam e os que marchavam. “Mas a caminhada exige menos do coração, o que a deixa mais segura para amadores e sobretudo para quem acabou de sair do sedentarismo”, argumenta o cardiologista Nabil Ghorayeb, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Vale ressaltar que os resultados apontados nos estudos se referem a corredores e caminhantes que gastavam quantidades similares de energia. Ou seja, quem andava precisava se exercitar por mais tempo.2 Fortificar os ossos
“O impacto das passadas estimula a produção de massa óssea”, resume Victor Matsudo, médico do esporte e diretor do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. O impacto da caminhada fomenta a reciclagem adequada dos ossos, com a vantagem de causar menos fraturas por estresse do que a corrida. Andar chega a ser recomendado até para quem já sofre com osteoporose, de acordo com o estágio da doença.3 Evitar lesões
A rapidez e os gestos típicos de quem pratica corrida culminam em sobrecarga, que pode gerar contusões em quem está despreparado. Para chegar a tal conclusão, a educadora física e professora da Universidade de Brasília Ana de David pôs 11 homens para correr devagar e, depois, para caminhar aceleradamente. Resultado: o movimento do trote, por si, castigava mais as articulações. Para acelerar, portanto, é preciso um trabalho prévio de fortalecimento, porque os músculos amortecem o choque.4 Turbinar o sistema imune
Práticas leves ou moderadas aperfeiçoam a função das células de defesa diante dos micróbios nocivos. A informação vem de um relatório elaborado pela educadora física Tania Curi, da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, juntamente com o fisioterapeuta Vinícius Coneglian. Por sua vez, após exercícios mais intensos, a exemplo da corrida, há diminuição do trabalho de neutrófilos, unidades do sistema imunológico.Fonte: Revista saúde