Estudo da Universidade de São Paulo sugere que a fruta protegeria o cérebro.
Especialistas da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, em Piracicaba, descobriram que esse
potencial está na sua casca. Ela concentra compostos bioativos capazes
de inibir a enzima causadora da degradação da acetilcolina,
neurotransmissor decisivo nas funções cognitivas, como a retenção da
memória.
Níveis baixos desse mensageiro químico estão associados,
por sua vez, à doença de Alzheimer. “A camada externa da romã também
atua na proteção ao cérebro de maneira geral, evitando as reações de
oxidação comuns no processo de envelhecimento”, diz Maressa Morzelle,
engenheira de alimentos e autora do estudo. No quesito combate aos
radicais livres, aliás, a superfície da fruta ganha disparado de sua
polpa, com capacidade antioxidante 85 vezes maior. Ela ainda sai na
frente de diversas outras fontes famosas por anular substâncias tóxicas,
como mirtilo, morango, vinho tinto e chá-verde.
Para fazer em casa
No
experimento da USP, foi produzido um extrato concentrado repleto de
benefícios para a massa cinzenta, mas é preciso aguardar mais resultados
para falar sobre a sua comercialização, avisa Maressa. Enquanto isso
não acontece, a dica é aproveitar a casca da fruta em forma de infusão
ou triturar os pedaços, criando uma espécie de farinha para salpicar em
saladas ou iogurte. Um porém: o gosto azedo não costuma agradar o
paladar. Então, se preferir ficar só com a polpa, vá em frente — embora
menos poderosa, ela também combate os radicais livres.
Fonte: Revista saude - editora abril
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