Uma
solução rápida para a dor é o grande atrativo desses remédios. Mas o
abuso deles, cada vez mais comum, traz repercussões sérias. O que fazer
para evitá-las
Eles
são vendidos sem receita, mas estão longe de ser inofensivos. Um
comprimido contra dor e febre engrossa as filas para transplante de
fígado. Outro da mesma classe eleva em 40% a probabilidade de panes
cardíacas em gente com predisposição a elas. E um terceiro pode gerar
quadros de anemia. Não, não estamos falando de novos fármacos, cujos
efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos. Os responsáveis por esses
transtornos são, respectivamente, paracetamol, diclofenaco e ácido
acetilsalicílico, conhecidos analgésicos e anti-inflamatórios.
Nos Estados Unidos, a cada ano ocorrem 16,5 mil mortes por uso
crônico de remédios contra dor e inflamação. O paracetamol, por exemplo,
é a causa de pelo menos 80 mil internações naquele país. E mais: um
estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, revela que até pequenas
doses, se tomadas a torto e a direito, são capazes de prejudicar o
fígado pra valer.
O diclofenaco, por sua vez, recentemente foi associado com um maior
índice de mortes por infarto. Até o ácido acetilsalicílico, introduzido
nas farmácias em 1899, não está acima de qualquer suspeita. Tomá-lo sem
critério pode levar a hemorragias no intestino e, assim, à anemia.
Ficou claro que não dá para ficar engolindo uma drágea atrás da outra sem consultar um especialista, né?
Use o bom senso
Atenção: não precisamos nos entupir de analgésicos para extrapolar o
limite recomendado. Em média, tomar mais do que três cápsulas ao dia,
por uma semana, abre as portas para a gastrite em quem tem
predisposição. Especificamente sobre o paracetamol, colocar um
comprimido de 750 miligramas para dentro do corpo de quatro em quatro
horas já sobrecarregaria o fígado.
Quando empregados com parcimônia, os analgésicos são, sim, aliados do
bem-estar. Não é o caso de ficar um tempão sentindo dor, porém, se você
lançou mão de comprimidos por dois ou três dias e o incômodo não cedeu
ou até cede, mas retorna, é hora de procurar um médico.
Inclusive porque a utilização prolongada faz com que os princípios
ativos parem de funcionar ou, acredite se quiser, promovem até mais dor.
Isso acontece porque pessoas que tomam muito remédio reduzem a
capacidade de suportar incômodos e podem começar a sentir desconfortos
até sem uma razão aparente.
Procure alternativas
Aliviar a dor com remédio só quando não houver outra saída mesmo.
Acupuntura, por exemplo, funciona bem contra problemas musculares e
articulares e cefaleias tensionais. E até a alimentação tem seu valor
aí: comer fontes de ômega-3, como salmão ou atum, fomenta a produção de
substâncias que ajudam a reparar e desinflamar os tecidos.
Sem exageros nos exercícios físicos
A prática de esportes, apesar de saudável, comumente culmina em
desconfortos – em especial se o ritmo é muito desgastante. Para não ter
que recorrer sempre aos analgésicos, evite intensidades altíssimas e
invista nos exercícios de reforço muscular. Essa estratégia deixa o
corpo resistente aos trancos e aos movimentos bruscos que ocorrem
durante a realização de várias modalidades.
Uma
solução rápida para a dor é o grande atrativo desses remédios. Mas o
abuso deles, cada vez mais comum, traz repercussões sérias. O que fazer
para evitá-las
Eles
são vendidos sem receita, mas estão longe de ser inofensivos. Um
comprimido contra dor e febre engrossa as filas para transplante de
fígado. Outro da mesma classe eleva em 40% a probabilidade de panes
cardíacas em gente com predisposição a elas. E um terceiro pode gerar
quadros de anemia. Não, não estamos falando de novos fármacos, cujos
efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos. Os responsáveis por esses
transtornos são, respectivamente, paracetamol, diclofenaco e ácido
acetilsalicílico, conhecidos analgésicos e anti-inflamatórios.
Nos Estados Unidos, a cada ano ocorrem 16,5 mil mortes por uso
crônico de remédios contra dor e inflamação. O paracetamol, por exemplo,
é a causa de pelo menos 80 mil internações naquele país. E mais: um
estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, revela que até pequenas
doses, se tomadas a torto e a direito, são capazes de prejudicar o
fígado pra valer.O diclofenaco, por sua vez, recentemente foi associado com um maior índice de mortes por infarto. Até o ácido acetilsalicílico, introduzido nas farmácias em 1899, não está acima de qualquer suspeita. Tomá-lo sem critério pode levar a hemorragias no intestino e, assim, à anemia.
Ficou claro que não dá para ficar engolindo uma drágea atrás da outra sem consultar um especialista, né?
Use o bom senso
Atenção: não precisamos nos entupir de analgésicos para extrapolar o limite recomendado. Em média, tomar mais do que três cápsulas ao dia, por uma semana, abre as portas para a gastrite em quem tem predisposição. Especificamente sobre o paracetamol, colocar um comprimido de 750 miligramas para dentro do corpo de quatro em quatro horas já sobrecarregaria o fígado.Quando empregados com parcimônia, os analgésicos são, sim, aliados do bem-estar. Não é o caso de ficar um tempão sentindo dor, porém, se você lançou mão de comprimidos por dois ou três dias e o incômodo não cedeu ou até cede, mas retorna, é hora de procurar um médico.
Inclusive porque a utilização prolongada faz com que os princípios ativos parem de funcionar ou, acredite se quiser, promovem até mais dor. Isso acontece porque pessoas que tomam muito remédio reduzem a capacidade de suportar incômodos e podem começar a sentir desconfortos até sem uma razão aparente.
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