A pera está nesse time. E a laranja -- quem
diria -- também. Como assim? Ela não está cheia de calorias? E o que
dizer da gordurosa amêndoa -- sim, ela é outra que elimina quilos
extras. Nós vamos esclarecer direitinho essa história.
Pera
Ela
tem seu mérito e não só a popular maçã - na hora de enxugar os quilos
extras. Pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio
Janeiro -- e publicada no o Journal of Nutrition, uma das mais
respeitadas revistas americanas sobre nutrição -- mostrou que as
mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram
menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma
fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera
tem a grande vantagem de ser bem fibrosa. Concentra, em média, 3 gramas
de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece
1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri
Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma
unidade representa 12% da necessidade diária de fibras, que é de
aproximadamente 25 gramas por dia. Ela também é grande fonte de fibras
insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de
doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.
Grapefruit e suas irmãs
Quer
uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit
ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até
meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua
dieta. Foi essa a conclusão a que chegaram os pesquisadores da Scripps
Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos
e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12
semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta
ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está
intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina
também contribuem para afastar o apetite por mais tempo quando os
índices estão elevados, o hormônio estimula o hipotálamo, região do
cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Se anda difícil
encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a
laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori,
nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos
compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.
Banana verde
Verdade.
Nesse estágio, ela faz a balança se render graças a um amido resistente
que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na
lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de
saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa
americana realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada
no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula
hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é
hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do
peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e,
consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin,
coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São
Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou
que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram
alimentos ricos nesse amido. Dá para comer banana verde? Sim. Você
encontra receitas ótimas na internet ou no livro Yes, nós temos Bananas
(editora Senac), de Heloísa de Freitas Valle, uma das pioneiras no uso
da fruta verde como ingrediente principal de vários pratos.
Amêndoas
Esta
também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de
gorduras -- benéficas, diga-se -- é capaz de reduzir o peso. E não só
ele: a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City
of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados
Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses,
os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa
(cerca de 70 unidades!) reduziram 18% do peso e 14% da medida na
cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides,
29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais
de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número
de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais
integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das
fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3,
gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a
médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro. Também é
riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem
como na mulher. Nele, a amêndoa facilita a formação de massa magra. E,
quanto mais massa magra, maior a queima de gordura. Nela, o mesmíssimo
amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso
despenca.
Fonte: Revista saúde, editora abril
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Seguro contra incêndio é obrigatório em prédios e condomínios
Muitas
pessoas em busca de proteção dentro das suas casas ou condomínios
procuram alternativas de segurança para evitar ou cobrir acidentes e
outros problemas.
Uma delas é o seguro, que se responsabiliza financeiramente pelos danos patrimoniais causados por imprevistos. Existem vários tipos de seguros. O mais antigo deles e também obrigatório nos condomínios é o contra incêndio.
O seguro contra incêndio é comercializado de forma individual ou conjugado a outras coberturas no contrato, como cobertura contra danos materiais, inundações, furto. A contratação acontece, em geral, por intermédio do gerente de contas do condomínio, que atuando dentro de uma administradora auxilia na pesquisa de três propostas disponíveis no mercado para o seguro.
Como explica Dr. Alexandre Rachkorsky, advogado assessor da Auxiliadora Predial, as seguradoras projetam um plano de seguro para cada condomínio, de acordo com as necessidades de cada prédio ou conjunto habitacional. O seguro, sobretudo contra incêndio, é obrigatório conforme a legislação vigente, sendo a contratação uma responsabilidade do síndico, podendo ele responder civil ou criminalmente em caso de sinistro e não cumprimento da lei, esclarece. Não havendo seguro contra incêndio, os próprios moradores podem entrar na justiça contra o síndico diante de uma incidência.
A apólice do seguro é válida para incêndios, queda de raios, explosões causadas por gás empregado na iluminação ou no uso doméstico. Não basta que exista fogo, ele tem que se propagar e se alastrar. O plano cobre as áreas comuns do condomínio, não os apartamentos. Para a cobertura de áreas internas, o mercado oferece pacotes de seguro residencial.
Alexandre adverte para a necessidade e facilidade do serviço de proteção É um investimento indispensável e relativamente barato considerando a possibilidade de um sinistro.
Caso os moradores não queiram contratar o seguro contra incêndio, o síndico deve se proteger legalmente registrando em ata de assembléia a opção da maioria em favor da não contratação.
Uma delas é o seguro, que se responsabiliza financeiramente pelos danos patrimoniais causados por imprevistos. Existem vários tipos de seguros. O mais antigo deles e também obrigatório nos condomínios é o contra incêndio.
O seguro contra incêndio é comercializado de forma individual ou conjugado a outras coberturas no contrato, como cobertura contra danos materiais, inundações, furto. A contratação acontece, em geral, por intermédio do gerente de contas do condomínio, que atuando dentro de uma administradora auxilia na pesquisa de três propostas disponíveis no mercado para o seguro.
Como explica Dr. Alexandre Rachkorsky, advogado assessor da Auxiliadora Predial, as seguradoras projetam um plano de seguro para cada condomínio, de acordo com as necessidades de cada prédio ou conjunto habitacional. O seguro, sobretudo contra incêndio, é obrigatório conforme a legislação vigente, sendo a contratação uma responsabilidade do síndico, podendo ele responder civil ou criminalmente em caso de sinistro e não cumprimento da lei, esclarece. Não havendo seguro contra incêndio, os próprios moradores podem entrar na justiça contra o síndico diante de uma incidência.
A apólice do seguro é válida para incêndios, queda de raios, explosões causadas por gás empregado na iluminação ou no uso doméstico. Não basta que exista fogo, ele tem que se propagar e se alastrar. O plano cobre as áreas comuns do condomínio, não os apartamentos. Para a cobertura de áreas internas, o mercado oferece pacotes de seguro residencial.
Alexandre adverte para a necessidade e facilidade do serviço de proteção É um investimento indispensável e relativamente barato considerando a possibilidade de um sinistro.
Caso os moradores não queiram contratar o seguro contra incêndio, o síndico deve se proteger legalmente registrando em ata de assembléia a opção da maioria em favor da não contratação.
A irisina, hormônio do esporte, faz seu corpo virar uma torradeira de calorias
Segundo descobertas quentíssimas, o
exercício físico acende a produção de uma substância capaz de queimar
energia e afugentar problemas que aterrorizam o coração.
Nosso corpo possui tanto as células adiposas brancas como as marrons. As primeiras estocam combustível, ou melhor, gordura e, quando comemos demais, ficam infladas, deixando a barriga saliente. Já o segundo time usa a gasolina armazenada no organismo só para gerar calor, fato importante em seres vivos como nós, que precisamos nos manter em uma mesma temperatura o tempo todo. A questão é que os adultos apresentam muito mais unidades da versão guardadora de excessos gordurosos do que da responsável por incendiá-las.
Contudo, dá para mudar ao menos em parte esse cenário. Recentemente, cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram um hormônio fabricado durante a atividade física com potencial para transformar aqueles depósitos esbranquiçados em indústrias consumidoras de energia. "A substância, batizada de irisina, viaja do músculo até o tecido adiposo e, lá, impulsiona essa maior queima calórica", explica Jun Wu, bióloga e uma das autoras do trabalho (entenda os detalhes no infográfico abaixo).
Para chegar à conclusão, ela e outros companheiros submeteram ratos a treinos regulares. Então, verificaram que os animais bem condicionados fisicamente tinham altos níveis de irisina e, acima disso, uma mudança no funcionamento interno de boa parcela das células de gordura. "Embora ainda faltem estudos na área, é impressionante que uma molécula secretada por causa do exercício transforme unidades que antes armazenavam triglicérides em outras que o utilizam apenas para produzir calor. É uma contradição surpreendente", raciocina o fisiologista William Festuccia, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Atenção: ao que tudo indica, o tal hormônio não forma adipócitos escuros idênticos aos que temos naturalmente. "Na verdade, surge um tecido bege, com metabolismo menos acelerado do que o do marrom, porém muito mais ativo do que o do branco", esclarece o endocrinologista Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Aliás, a título de curiosidade, a cor menos clara vem da elevada concentração de ferro.
O potencial benéfico da irisina vai além da perda de peso. Por dar um gás no surgimento de adipócitos com atuação similar à dos marrons, o hormônio inclusive jogaria um balde de água fria em inimigos do sistema cardiovascular. Em uma revisão conduzida ao lado de pesquisadores canadenses, William Festuccia destaca a importância dessas células específicas no controle dos triglicérides, por exemplo. "Elas diminuem a concentração dessa gordura no sangue por consumirem-na de forma a produzir calor", arremata o fisiologista. Aí, o risco de uma artéria entupir, estopim para infartos e derrames, cai.
Outro adversário do peito, o diabete também é combatido pelas fábricas gordurosas de energia. Segundo o levantamento de Festuccia, essas estruturas, quando ativadas, usam glicose à beça para deixar sua maquinaria a todo vapor. Assim, recrutam o açúcar que circula pelos vasos, regulando a glicemia. "Sem contar que, por atacar a obesidade, a irisina afasta a resistência à insulina, um fator fundamental para o aparecimento da doença", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, na capital paulista.
Uma substância com tantas possíveis benesses sempre causa furor na indústria farmacêutica. O otimismo é tanto que já há até quem especule que uma droga criada à base de irisina será, no futuro, como um exercício físico completo em cápsulas. "Isso é bastante improvável. Não se sabe, só para citar dois casos, se o hormônio tem alguma influência direta em quadros de hipertensão ou demências, males que a prática esportiva comprovadamente previne", deixa claro a fisiologista Angelina Zanesco, da Unesp.
Existe uma dose ideal?
O artigo de Harvard não se limitou a observar ratos. Após suarem a camisa cinco vezes na semana por quase três meses, oito voluntários também passaram a apresentar taxas extras de irisina - embora, nesse caso, os cientistas não tenham averiguado se os efeitos da molécula eram similares aos encontrados nos animais. "Infelizmente, hoje em dia não é todo mundo que alcança esses índices de atividade física", lamenta Angelina. Em outras palavras, não vale dar somente uma volta no parque por mês. É necessário planejar uma rotina de treinamentos regulares e contar com um pouco de paciência para as vantagens começarem a dar as caras.
Os experts ainda desconhecem qual a intensidade perfeita ou mesmo se as sessões de musculação promoveriam a propagação do hormônio. "A falta de resposta para questões básicas é normal quando se abre uma nova linha de pesquisa. Entretanto, essas perguntas devem ser elucidadas nos próximos anos", enfatiza Jun Wu. Enquanto os esclarecimentos não vêm, vale a máxima de ficar longe do sedentarismo, mas respeitar seus limites a qualquer custo. Desse modo, você consegue transformar diversas chateações em cinzas.
Uma promessa contra a obesidade
A versão sintética da irisina deve começar a ser testada em voluntários a partir de 2013. Em teoria, sua principal virtude é, diferentemente dos medicamentos hoje disponíveis para contornar o excesso de peso, não mexer com quaisquer mecanismos do cérebro. "Ainda é cedo demais para falar qualquer coisa. Vários fármacos, e em especial os que aumentavam a queima energética do corpo, trouxeram benefícios a animais, mas não surtiram efeito em seres humanos", contrapõe Walmir Coutinho. Fora isso, pouco se sabe sobre possíveis reações adversas. "Por estimular a geração de calor, será que em doses elevadas a irisina provocaria uma febre contínua?", questiona William Festuccia. Trata-se de uma grande promessa para os próximos anos. E nada mais do que isso.
Fonte: Revista saúde - editora abril
Nosso corpo possui tanto as células adiposas brancas como as marrons. As primeiras estocam combustível, ou melhor, gordura e, quando comemos demais, ficam infladas, deixando a barriga saliente. Já o segundo time usa a gasolina armazenada no organismo só para gerar calor, fato importante em seres vivos como nós, que precisamos nos manter em uma mesma temperatura o tempo todo. A questão é que os adultos apresentam muito mais unidades da versão guardadora de excessos gordurosos do que da responsável por incendiá-las.
Contudo, dá para mudar ao menos em parte esse cenário. Recentemente, cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, descobriram um hormônio fabricado durante a atividade física com potencial para transformar aqueles depósitos esbranquiçados em indústrias consumidoras de energia. "A substância, batizada de irisina, viaja do músculo até o tecido adiposo e, lá, impulsiona essa maior queima calórica", explica Jun Wu, bióloga e uma das autoras do trabalho (entenda os detalhes no infográfico abaixo).
Para chegar à conclusão, ela e outros companheiros submeteram ratos a treinos regulares. Então, verificaram que os animais bem condicionados fisicamente tinham altos níveis de irisina e, acima disso, uma mudança no funcionamento interno de boa parcela das células de gordura. "Embora ainda faltem estudos na área, é impressionante que uma molécula secretada por causa do exercício transforme unidades que antes armazenavam triglicérides em outras que o utilizam apenas para produzir calor. É uma contradição surpreendente", raciocina o fisiologista William Festuccia, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Atenção: ao que tudo indica, o tal hormônio não forma adipócitos escuros idênticos aos que temos naturalmente. "Na verdade, surge um tecido bege, com metabolismo menos acelerado do que o do marrom, porém muito mais ativo do que o do branco", esclarece o endocrinologista Walmir Coutinho, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Aliás, a título de curiosidade, a cor menos clara vem da elevada concentração de ferro.
O potencial benéfico da irisina vai além da perda de peso. Por dar um gás no surgimento de adipócitos com atuação similar à dos marrons, o hormônio inclusive jogaria um balde de água fria em inimigos do sistema cardiovascular. Em uma revisão conduzida ao lado de pesquisadores canadenses, William Festuccia destaca a importância dessas células específicas no controle dos triglicérides, por exemplo. "Elas diminuem a concentração dessa gordura no sangue por consumirem-na de forma a produzir calor", arremata o fisiologista. Aí, o risco de uma artéria entupir, estopim para infartos e derrames, cai.
Outro adversário do peito, o diabete também é combatido pelas fábricas gordurosas de energia. Segundo o levantamento de Festuccia, essas estruturas, quando ativadas, usam glicose à beça para deixar sua maquinaria a todo vapor. Assim, recrutam o açúcar que circula pelos vasos, regulando a glicemia. "Sem contar que, por atacar a obesidade, a irisina afasta a resistência à insulina, um fator fundamental para o aparecimento da doença", complementa Páblius Braga, médico do esporte do Hospital Nove de Julho, na capital paulista.
Uma substância com tantas possíveis benesses sempre causa furor na indústria farmacêutica. O otimismo é tanto que já há até quem especule que uma droga criada à base de irisina será, no futuro, como um exercício físico completo em cápsulas. "Isso é bastante improvável. Não se sabe, só para citar dois casos, se o hormônio tem alguma influência direta em quadros de hipertensão ou demências, males que a prática esportiva comprovadamente previne", deixa claro a fisiologista Angelina Zanesco, da Unesp.
Existe uma dose ideal?
O artigo de Harvard não se limitou a observar ratos. Após suarem a camisa cinco vezes na semana por quase três meses, oito voluntários também passaram a apresentar taxas extras de irisina - embora, nesse caso, os cientistas não tenham averiguado se os efeitos da molécula eram similares aos encontrados nos animais. "Infelizmente, hoje em dia não é todo mundo que alcança esses índices de atividade física", lamenta Angelina. Em outras palavras, não vale dar somente uma volta no parque por mês. É necessário planejar uma rotina de treinamentos regulares e contar com um pouco de paciência para as vantagens começarem a dar as caras.
Os experts ainda desconhecem qual a intensidade perfeita ou mesmo se as sessões de musculação promoveriam a propagação do hormônio. "A falta de resposta para questões básicas é normal quando se abre uma nova linha de pesquisa. Entretanto, essas perguntas devem ser elucidadas nos próximos anos", enfatiza Jun Wu. Enquanto os esclarecimentos não vêm, vale a máxima de ficar longe do sedentarismo, mas respeitar seus limites a qualquer custo. Desse modo, você consegue transformar diversas chateações em cinzas.
Uma promessa contra a obesidade
A versão sintética da irisina deve começar a ser testada em voluntários a partir de 2013. Em teoria, sua principal virtude é, diferentemente dos medicamentos hoje disponíveis para contornar o excesso de peso, não mexer com quaisquer mecanismos do cérebro. "Ainda é cedo demais para falar qualquer coisa. Vários fármacos, e em especial os que aumentavam a queima energética do corpo, trouxeram benefícios a animais, mas não surtiram efeito em seres humanos", contrapõe Walmir Coutinho. Fora isso, pouco se sabe sobre possíveis reações adversas. "Por estimular a geração de calor, será que em doses elevadas a irisina provocaria uma febre contínua?", questiona William Festuccia. Trata-se de uma grande promessa para os próximos anos. E nada mais do que isso.
Fonte: Revista saúde - editora abril
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Chia é a semente que elimina gordura
O que é
Originária
do México, a chia é uma semente que foi muito consumida por
civilizações antigas, principalmente por quem precisava de força e
resistência física.
Composição
Entre
os principais componentes está o ômega 3 - em teor mais elevado do que o
encontrado na linhaça. também tem fibras, cálcio, magnésio, potássio e
proteína.
Ajuda a perder peso porque...
Segundo a nutricionista Flávia Cyfer, a chia age em três frentes distintas que auxiliam no emagrecimento
· Causa saciedade: "suas sementes são mucilaginosas, ou seja, ricas em fibras. ao entrarem em contato com a água, formam um gel no estômago. diante dessa reação, a digestão torna-se mais lenta. Assim, o indivíduo fica satisfeito mais rapidamente e, então, passa a consumir porções menores".
· Combate inflamação: "a gordura é resultado de um processo inflamatório do organismo, que deixa de enviar mensagens de saciedade ao cérebro. Com isso, perde-se o controle sobre a fome a ponto de comer e nunca se sentir satisfeita. O ômega 3 presente no grão combate essa inflamação, ajudando o corpo a recuperar o controle sobre o apetite".
· Desintoxica: "a fibra regula o trânsito intestinal e limpa o organismo por meio das fezes".
· Causa saciedade: "suas sementes são mucilaginosas, ou seja, ricas em fibras. ao entrarem em contato com a água, formam um gel no estômago. diante dessa reação, a digestão torna-se mais lenta. Assim, o indivíduo fica satisfeito mais rapidamente e, então, passa a consumir porções menores".
· Combate inflamação: "a gordura é resultado de um processo inflamatório do organismo, que deixa de enviar mensagens de saciedade ao cérebro. Com isso, perde-se o controle sobre a fome a ponto de comer e nunca se sentir satisfeita. O ômega 3 presente no grão combate essa inflamação, ajudando o corpo a recuperar o controle sobre o apetite".
· Desintoxica: "a fibra regula o trânsito intestinal e limpa o organismo por meio das fezes".
Outros benefícios
Além
de ajudar o corpo a entrar em forma, a chia colabora na redução do
colesterol, controla a glicemia, ajuda na formação óssea, previne o
envelhecimento precoce e melhora a imunidade do organismo.
Contraindicações
Qualquer
pessoa pode ingerir a semente. Porém, devido ao alto teor calórico, o
excesso pode levar ao ganho de peso. Logo, para emagrecer, coma apenas a
quantidade indicada na matéria.
Como consumir?
Pode
ser encontrada de três formas - in natura (grãos), óleo e farinha. Mas
independentemente do jeito que você prefere consumi-la, a chia deve ser
ingerida 30 minutos antes de duas das suas principais refeições diárias
(café da manhã, almoço ou jantar).
GRÃO
Como ingerir: pode ser consumido puro ou misturado a frutas de sua preferência. O ideal é comer uma colher (sopa) da semente 30 minutos antes das refeições.
Como ingerir: pode ser consumido puro ou misturado a frutas de sua preferência. O ideal é comer uma colher (sopa) da semente 30 minutos antes das refeições.
ÓLEO
Como ingerir
Use o óleo como tempero. Acrescente uma colher (sopa) do alimento em saladas, independentemente da quantidade de folhas. Contudo, a nutricionista Flávia Cyfer faz uma importante ressalva neste caso: a versão líquida de chia não conta com os benefícios das fibras, encontradas exclusivamente na farinha e na versão em grãos. Os demais componentes, como o ômega 3, permanecem inalterados.
FARINHA
Como ingerir: adicione uma colher (sopa) no preparo de iogurtes, vitaminas e saladas.
Como ingerir
Use o óleo como tempero. Acrescente uma colher (sopa) do alimento em saladas, independentemente da quantidade de folhas. Contudo, a nutricionista Flávia Cyfer faz uma importante ressalva neste caso: a versão líquida de chia não conta com os benefícios das fibras, encontradas exclusivamente na farinha e na versão em grãos. Os demais componentes, como o ômega 3, permanecem inalterados.
FARINHA
Como ingerir: adicione uma colher (sopa) no preparo de iogurtes, vitaminas e saladas.
O poderoso grão possui...
· 2 vezes mais potássio do que a banana
· 3 vezes mais ferro do que o espinafre
· 6 vezes mais cálcio do que o leite integral
· 8 vezes mais ômega 3 do que o salmão
· 12 vezes o próprio peso: é o que ela absorve de água
· 15 vezes mais magnésio do que o brócolis
· 3 vezes mais ferro do que o espinafre
· 6 vezes mais cálcio do que o leite integral
· 8 vezes mais ômega 3 do que o salmão
· 12 vezes o próprio peso: é o que ela absorve de água
· 15 vezes mais magnésio do que o brócolis
Médicos pensam em paralisação nacional
Um novo protesto dos medicos contra os baixos honorários e as pressões dos palnos de saúde colocam sob risco a vida dos pacientes deve ser deflagrado em todo território nacional e poderá
durar até 10 dias.
O indicativo de mobilização foi aprovado pelas entidades médicas durante reunião da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), e reuniu representantes dos Conselhos de Medicina de todo o país, além da Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), sindicatos e
sociedades médicas. A mobilização nacional será marcada em breve e deve acontecer até o mês de novembro.
O protesto nacional reforçará o movimento dos médicos em nível regional, como a paralisação do atendimento eletivo aos planos de saúde por 24h, ocorrida em 6 de setembro em São Paulo. O atendimento a urgências e emergências foi garantido e os organizadores do movimento recomendaram aos profissionais que também garantissem o atendimento também daqueles casos em que, mesmo não sendo
emergência, o atraso pudesse acarretar prejuízo aos pacientes.
A Associação Paulista de Medicina (APM) estima que cerca de 70% dos médicos que atendem convênios aderiram ao movimento no Estado nesse dia 6. A paralisação foi um protesto contra as operadoras de planos de saúde que, após 34 reuniões e quase nove meses de diálogo, não chegaram a um acordo em relação às principais reivindicações dos profissionais - de atualização dos valores da consulta para,
no mínimo, 80 reais, inclusão de cláusulas de reajustes periódicos nos contratos de prestação de serviços; e fim das pressões para reduzir exames, internações e antecipar altas, que colocam em risco a saúde dos pacientes.
durar até 10 dias.
O indicativo de mobilização foi aprovado pelas entidades médicas durante reunião da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), e reuniu representantes dos Conselhos de Medicina de todo o país, além da Associação Médica Brasileira (AMB), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), sindicatos e
sociedades médicas. A mobilização nacional será marcada em breve e deve acontecer até o mês de novembro.
O protesto nacional reforçará o movimento dos médicos em nível regional, como a paralisação do atendimento eletivo aos planos de saúde por 24h, ocorrida em 6 de setembro em São Paulo. O atendimento a urgências e emergências foi garantido e os organizadores do movimento recomendaram aos profissionais que também garantissem o atendimento também daqueles casos em que, mesmo não sendo
emergência, o atraso pudesse acarretar prejuízo aos pacientes.
A Associação Paulista de Medicina (APM) estima que cerca de 70% dos médicos que atendem convênios aderiram ao movimento no Estado nesse dia 6. A paralisação foi um protesto contra as operadoras de planos de saúde que, após 34 reuniões e quase nove meses de diálogo, não chegaram a um acordo em relação às principais reivindicações dos profissionais - de atualização dos valores da consulta para,
no mínimo, 80 reais, inclusão de cláusulas de reajustes periódicos nos contratos de prestação de serviços; e fim das pressões para reduzir exames, internações e antecipar altas, que colocam em risco a saúde dos pacientes.
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