A meningite faz vítimas todos os anos, saiba um pouco mais sobre a doença e previna-se.
A meningite já matou milhares de pessoas
em todo o mundo. Desde o século XIX a doença provoca epidemias
perigosíssimas. Mas com a descoberta das vacinas e outras maneiras de
prevenção, o mal vem diminuindo. No entanto, por contar com a
transmissão pelo ar, o importante é ficar sempre alerta, pois a taxa de
mortalidade ainda continua sendo muito alta.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2012 foram contabilizados em
torno de 1.750 óbitos dentre os 21.070 casos registrados em todo o
Brasil. A grande preocupação que as pessoas devem ter em relação à
meningite é a de que ela é perigosa e pode levar a óbito em pouco tempo.
"A doença pode ter início rápido e se não for diagnosticada logo nas
primeiras 24 ou 48 horas pode provocar a morte do paciente", explica o
infectologista do Hospital São Camilo, José Ribamar Branco.
A meningite é a inflamação na membrana que envolve o cérebro,
responsável por proteger o nosso sistema nervoso, que por sua vez cuida
de todas as atividades do corpo. Essa membrana protetora pode ser
atacada por vírus, bactérias e fungos que fazem com que aconteça a
inflamação conhecida por meningite. A doença é muitas vezes menosprezada
já que os sintomas são basicamente semelhantes ao da gripe: febre, dor
de cabeça, um pouco de rigidez na nuca, e, ainda, é importante também
prestar atenção em náuseas e vômitos.
Os tratamentos são feitos por meio de antibióticos, dependendo do tipo
de meningite que for diagnosticado. "Antigamente antes do antibiótico
tínhamos mortalidade de quase 100%, hoje apesar de ter abaixado para 10%
a 20%, ainda é um número que pode ser considerado muito alto. Isso se
dá pelo atraso no tratamento", afirma o infectologista José Ribamar
Branco.
Segundo o infectologista o mais importante no quadro da meningite é
trabalhar com a prevenção. Já existem vacinas que fazem parte da
cartilha básica. No entanto, as pessoas ainda não entendem muito o
significado e os sintomas da doença. O porta-voz Rodrigo Diniz,
presidente do Instituto Pedro Arthur, que tem como finalidade combater a
meningite, afirma: "Pelos números da meningite bacteriana no Brasil é
mais do que louvável você fazer um projeto e transformar pessoas em
multiplicadores da informação."
Fonte: Revista saude, editora abril
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