As maiores epidemias se concentram nos últimos séculos,
época com mais registros e formas de tratamento. Confira o top 5 da
influenza.
Metamorfose ambulante
O vírus vive se modificando, estratégia para não entrar em extinção. Os laboratórios precisam produzir vacinas diferentes baseadas nos tipos de micro-organismo que mais apareceram no inverno anterior. Assim, fabricam imunizantes capazes de proteger a saúde, sobretudo dos grupos de risco: crianças, idosos e grávidas.
H1N1
H - Inicial de hemaglutinina, proteína encarregada de aderir o vírus às células de seu hospedeiro.
N - Outra proteína, a neuraminidase, que lança o material genético do influenza para as células.
Os números demarcam a família, ou cepa, à qual pertence aquele tipo específico de gripe.
Alertas da Organização Mundial da Sáude
A entidade elabora uma escala sobre a gravidade dos surtos
1 O micro-organismo da influenza está circulando entre animais, mas não afeta seres humanos.
2 A gripe animal infecciona homens e mulheres e é uma ameaça em potencial.
3 A doença aparece em casos esparsos, mas não é transmitida com facilidade entre pessoas.
4 Já causa crises em comunidades. Esse estágio revela que a situação é grave.
5 Afeta grupos de dois ou mais países. A pandemia é questão de tempo.
6 O problema é detectado em mais de um continente. Esse é o nível máximo de alerta.
E a gripe aviária?
O H5N1, manchete em 1997 e 2004, matou cerca de 300 pessoas, número bem abaixo dos outros surtos. A doença passou pelo Sudeste Asiático, Europa e África e, para frear sua proliferação, 1,5 milhão de aves foram mortas só em 1997. Ainda é motivo de muita preocupação. Lavar bem as mãos é uma forma simples e eficiente de prevenir o problema.
Top 5 da influenza
O vírus vive se modificando, estratégia para não entrar em extinção. Os laboratórios precisam produzir vacinas diferentes baseadas nos tipos de micro-organismo que mais apareceram no inverno anterior. Assim, fabricam imunizantes capazes de proteger a saúde, sobretudo dos grupos de risco: crianças, idosos e grávidas.
H1N1
H - Inicial de hemaglutinina, proteína encarregada de aderir o vírus às células de seu hospedeiro.
N - Outra proteína, a neuraminidase, que lança o material genético do influenza para as células.
Os números demarcam a família, ou cepa, à qual pertence aquele tipo específico de gripe.
Alertas da Organização Mundial da Sáude
A entidade elabora uma escala sobre a gravidade dos surtos
1 O micro-organismo da influenza está circulando entre animais, mas não afeta seres humanos.
2 A gripe animal infecciona homens e mulheres e é uma ameaça em potencial.
3 A doença aparece em casos esparsos, mas não é transmitida com facilidade entre pessoas.
4 Já causa crises em comunidades. Esse estágio revela que a situação é grave.
5 Afeta grupos de dois ou mais países. A pandemia é questão de tempo.
6 O problema é detectado em mais de um continente. Esse é o nível máximo de alerta.
E a gripe aviária?
O H5N1, manchete em 1997 e 2004, matou cerca de 300 pessoas, número bem abaixo dos outros surtos. A doença passou pelo Sudeste Asiático, Europa e África e, para frear sua proliferação, 1,5 milhão de aves foram mortas só em 1997. Ainda é motivo de muita preocupação. Lavar bem as mãos é uma forma simples e eficiente de prevenir o problema.
Top 5 da influenza
Gripe russa - Vírus: H2N2
O
primeiro surto com registros históricos começou em Bukhara, atual
Uzbequistão, e se espalhou com grande rapidez. Em três meses, já
passeava pela Europa, Ásia, África e América, causando crises de
pneumonia e febre. No Brasil, sobrou até para o imperador: d. Pedro II
(1825-1891) penou com o vírus da terra de Tolstói e Dostoiévski. Até 1,5
milhão de mortos em 1889-1890
Gripe espanhola - Vírus: H1N1
Acredita-se que ela surgiu nos Estados Unidos, que não divulgaram a informação. Os ianques estavam na Primeira Guerra Mundial e censuravam dados que pudessem enfraquecer seu Exército. A neutra Espanha noticiou o fato e, por isso, ficou conhecida como o berço do perrengue. Relatos dão conta que as pessoas acordavam bem de saúde e morriam ao final do dia. No Brasil, até o presidente eleito Rodrigues Alves (1848-1919) faleceu por causa da moléstia. Até 100 milhões de mortos em 1918-1919.
Gripe asiática - Vírus: H2N2
Desenvolveu-se
no norte da China e avançou para Ásia, Oceania, África, Europa e
Estados Unidos. Alastrou-se mundo afora em dez meses, principalmente
por terra e mar. Como a tecnologia médica estava mais avançada em
relação à epidemia anterior, foi possível detectar o agente com rapidez
e trabalhar em novas soluções, como as vacinas. Infelizmente, não
foram fabricados imunizantes em quantidade suficiente e o número de
mortes foi bem alto. Até 2 milhões de mortos em 1957-1958.
Gripe de Hong Kong - Vírus: H3N2
Transmitida por aves, sobretudo as criadas soltas e sem higiene, provocava febre alta, cansaço e dor nas articulações. Com uma progressão rápida e avassaladora, matou muita gente em pouco tempo, sobretudo em Hong Kong, origem da pandemia, e nos Estados Unidos, onde quase 34 mil pessoas sucumbiram a ela. O mundo caminhava a passos largos para a globalização e o maior número de voos internacionais ajudou na transmissão do ser microscópico. Até 3 milhões de mortos em 1968-1969.
No
México, o vírus sofreu uma mutação e começou a infectar humanos -
antes estava restrito aos suínos. Bem parecida com a gripe espanhola,
vitimou muitos jovens que, por geralmente terem uma vida social
agitada, correm maior risco de se contaminar. 17 mil mortos em
2009-2010.
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