Os
benefícios desse tipo de procedimento, cada vez mais sólidos, não
justificam sua indicação para qualquer um. Saiba quando, de fato, o
bisturi é uma boa opção para emagrecer.
Não dá
para ignorar os resultados expressivos das cirurgias bariátricas. Numa
revisão da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, a economista
especializada em saúde Su-Hsin Chang investigou 164 estudos, que
reuniram 161 756 voluntários pesos pesados. Tudo para concluir que,
mesmo cinco anos após terem deixado o hospital, os participantes
apresentavam, em média, uma redução de 12 a 17 pontos no índice de massa
corporal (IMC).
Constatações como essa alavancaram o número de pessoas que enxugaram
grandes excessos gordurosos com o bisturi. No nosso pais, saímos de 16
mil casos em 2003 para 88 mil em 2014 – um crescimento de 5,5 vezes,
segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
(SBCBM).
O que avaliar antes de apelar para o bisturi
IMC
De uma forma muito simplista, daria para dizer que são candidatos à
cirurgia os sujeitos entre 16 e 65 anos com IMC de 40 ou mais – ou mesmo
“só” acima dos 35, desde que já estejam com uma doença decorrente do
excesso de peso.
Tempo
“Hoje, um dos principais fatores a serem analisados é o tempo que o
indivíduo convive com a obesidade”, aponta o cirurgião Cláudio Mottin,
diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São
Lucas, em Porto Alegre. Se for inferior a cinco anos, melhor apostar em
táticas menos radicais.
Fracasso de outras medidas
Outro critério fundamental é ter tentado, sem sucesso, medidas mais brandas por ao menos dois anos.
Estado mental
Transtornos psiquiátricos descompensados ou fases turbulentas da vida
no mínimo adiam a operação. “Há quem precise de preparo psicológico por
mais de um ano antes de fazer o procedimento”, conta Luiza Heberle,
psiquiatra que trabalha com Motin no Hospital São Lucas.
Para não operar e engordar de novo
Antes de tudo
Uma bateria de exames é feita para checar se o candidato pode ser
operado – e, se sim, em quais condições. Ele ainda passa por
acompanhamento psicológico e já dá o pontapé inicial para modificações
no estilo de vida.
Logo após a cirurgia
Nos primeiros 15 dias, a dieta é composta de líquidos. Nas duas
semanas seguintes, entram alimentos pastosos. Só depois de 30 dias estão
liberadas comidas mais durinhas. O contato com os profissionais de
saúde deve ser constante.
Daí em diante
O tratamento não para aí. Fora os ajustes no cardápio e a inclusão de
exercícios na rotina, a pessoa provavelmente recorrerá a suplementos de
vitaminas e minerais. As consultas com o médico seguem por anos e mais
anos.
Fonte: Revista saúde
Os
benefícios desse tipo de procedimento, cada vez mais sólidos, não
justificam sua indicação para qualquer um. Saiba quando, de fato, o
bisturi é uma boa opção para emagrecer.
Não dá
para ignorar os resultados expressivos das cirurgias bariátricas. Numa
revisão da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, a economista
especializada em saúde Su-Hsin Chang investigou 164 estudos, que
reuniram 161 756 voluntários pesos pesados. Tudo para concluir que,
mesmo cinco anos após terem deixado o hospital, os participantes
apresentavam, em média, uma redução de 12 a 17 pontos no índice de massa
corporal (IMC).
Constatações como essa alavancaram o número de pessoas que enxugaram
grandes excessos gordurosos com o bisturi. No nosso pais, saímos de 16
mil casos em 2003 para 88 mil em 2014 – um crescimento de 5,5 vezes,
segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
(SBCBM).O que avaliar antes de apelar para o bisturi
IMC
De uma forma muito simplista, daria para dizer que são candidatos à cirurgia os sujeitos entre 16 e 65 anos com IMC de 40 ou mais – ou mesmo “só” acima dos 35, desde que já estejam com uma doença decorrente do excesso de peso.Tempo
“Hoje, um dos principais fatores a serem analisados é o tempo que o indivíduo convive com a obesidade”, aponta o cirurgião Cláudio Mottin, diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas, em Porto Alegre. Se for inferior a cinco anos, melhor apostar em táticas menos radicais.Fracasso de outras medidas
Outro critério fundamental é ter tentado, sem sucesso, medidas mais brandas por ao menos dois anos.Estado mental
Transtornos psiquiátricos descompensados ou fases turbulentas da vida no mínimo adiam a operação. “Há quem precise de preparo psicológico por mais de um ano antes de fazer o procedimento”, conta Luiza Heberle, psiquiatra que trabalha com Motin no Hospital São Lucas.Para não operar e engordar de novo
Antes de tudo
Uma bateria de exames é feita para checar se o candidato pode ser operado – e, se sim, em quais condições. Ele ainda passa por acompanhamento psicológico e já dá o pontapé inicial para modificações no estilo de vida.Logo após a cirurgia
Nos primeiros 15 dias, a dieta é composta de líquidos. Nas duas semanas seguintes, entram alimentos pastosos. Só depois de 30 dias estão liberadas comidas mais durinhas. O contato com os profissionais de saúde deve ser constante.Daí em diante
O tratamento não para aí. Fora os ajustes no cardápio e a inclusão de exercícios na rotina, a pessoa provavelmente recorrerá a suplementos de vitaminas e minerais. As consultas com o médico seguem por anos e mais anos.
Fonte: Revista saúde
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