Houve avanços importantes no controle desse vírus que adora dar as caras no calo.
Verão é tempo de sol, praia, piscina... e aumento nas crises de herpes labial. A exposição solar reduz a imunidade da pele.
Então, o vírus do herpes, encontrado em 90% da população, pode partir
para o ataque. O lábio começa a formigar, coçar, depois é tomado por
vesículas (bolhinhas cheias de líquido), que se rompem criando feridas.
Além de arderem, abalam a autoestima: todo mundo repara, não tem como
esconder. O tratamento se limitava a reduzir a duração das crises.
Depois que os cientistas descobriram como se dá o ataque, surgiram
estratégias mais eficazes de prevenção e meios de identificar quem está
mais sujeito a episódios graves e muito repetitivos – 10% da população
têm até seis por ano, o que é um tormento! A seguir, outras informações
sobre herpes que você precisa conhecer.
1. Não é uma infecção bobinha
O herpes é altamente contagioso. Transmitido pelo beijo ou
contato com saliva de quem está com o vírus ativo, na maioria das vezes
produz sintomas restritos aos lábios, mas pode se alastrar, atingindo os
olhos, o nariz, a boca e outras regiões da face, avisa o dermatologista
Walmar Roncalli de Oliveira, professor da Faculdade de Medicina da USP.
Os quadros mais extensos e graves ocorrem em pessoas com imunidade
baixa.
2. Pode haver predisposição genética
Estudos recentes mostram que não se trata apenas de uma doença
infecciosa; a resposta ao vírus também decorre de sensibilidade
relacionada ao gene MBL, situado no cromossomo 10, que pode vir em 10
formas diferentes. “Quem herda a forma 2 é mais vulnerável a surtos
graves e frequentes, o que pode ser detectado por um teste genético”,
afirma o dermatologista Omar Lupi, da Academia Nacional de Medicina.
3. A primeira crise costuma ser mais grave
Em 72% dos casos, o contato com o vírus se dá antes dos 20 anos de
idade. Na primeira vez, como o sistema de defesa interno não o
reconhece, os estragos são maiores: “surgem aftas na boca e na faringe,
que impedem o paciente de se alimentar, gânglios inchados, dor de
cabeça, febre e mal-estar geral”, explica Lupi. As crises posteriores em
geral são mais brandas. Em torno de 40% dos portadores manifestam
sintomas.
4. Os medicamentos não matam o vírus
Eles impedem a sua replicação, isto é, que continue produzindo cópias
de si mesmo e infectando os tecidos. O primeiro foi o aciclovir,
sintetizado em 1974; depois vieram derivados, como o valaciclovir e o
fanciclovir, com menos efeitos colaterais e custo mais alto. Os três são
administrados por via oral e, nos casos mais graves, endovenosa, para
abreviar a crise e reduzir sua intensidade. As pomadas à base dessas
substâncias não têm a mesma ação, apenas evitam que o vírus se dissemine
para outras regiões. Debelado o surto, ele fica inativo até uma nova
queda na imunidade, que nem precisa ser de grandes proporções. Gripe,
diarreia, estresse físico ou psicológico, cansaço, exposição solar e
tratamentos dentários podem desencadear o ataque. Muitas mulheres sofrem
com herpes na TPM.
5. Tratar por conta própria é um perigo
Cerca de 80% das pessoas praticam a automedicação, segundo pesquisa
que ouviu 100 brasileiros, divulgada em setembro. O achado preocupa
porque o uso indiscriminado está tornando o vírus resistente aos
medicamentos. “Em geral as pessoas usam sem critério, numa dose
insuficiente e por tempo menor do que o necessário”, informa Lupi.
6. Dá para prevenir
Antes, a orientação era usar protetor solar labial e cuidar bem da
saúde para manter a resistência em dia e o vírus inativo. Até que foram
resgatados estudos da década de 1950 sobre a lisina, um aminoácido
essencial (não é produzido pelo corpo, deve ser fornecido pela dieta).
“Ela consegue entrar na célula infectada e inibir a replicação do vírus,
portanto previne crises”, explica Oliveira. Novos trabalhos encontraram
resultado tão promissor (diminuição da frequência dos surtos em 84% dos
casos) que os dermatologistas começaram a receitar a lisina manipulada.
Até o lançamento do primeiro medicamento à base dela, apresentado aos
dermatologistas em setembro.
7. A dieta pode fazer diferença
Os cientistas descobriram que enquanto a lisina dificulta o ataque,
outro aminoácido favorece a agressão, a arginina. Portanto, para se
proteger contra o herpes ponha na mesa mais alimentos ricos em lisina
(carne vermelha, peixe, frango, laticínios, levedo de cerveja) e
restrinja as fontes de arginina (chocolate, amendoim, castanha,
pistache, abacaxi).
Fonte: Revista saúde
Houve avanços importantes no controle desse vírus que adora dar as caras no calo.
Verão é tempo de sol, praia, piscina... e aumento nas crises de herpes labial. A exposição solar reduz a imunidade da pele.
Então, o vírus do herpes, encontrado em 90% da população, pode partir
para o ataque. O lábio começa a formigar, coçar, depois é tomado por
vesículas (bolhinhas cheias de líquido), que se rompem criando feridas.
Além de arderem, abalam a autoestima: todo mundo repara, não tem como
esconder. O tratamento se limitava a reduzir a duração das crises.
Depois que os cientistas descobriram como se dá o ataque, surgiram
estratégias mais eficazes de prevenção e meios de identificar quem está
mais sujeito a episódios graves e muito repetitivos – 10% da população
têm até seis por ano, o que é um tormento! A seguir, outras informações
sobre herpes que você precisa conhecer.
1. Não é uma infecção bobinha
O herpes é altamente contagioso. Transmitido pelo beijo ou contato com saliva de quem está com o vírus ativo, na maioria das vezes produz sintomas restritos aos lábios, mas pode se alastrar, atingindo os olhos, o nariz, a boca e outras regiões da face, avisa o dermatologista Walmar Roncalli de Oliveira, professor da Faculdade de Medicina da USP. Os quadros mais extensos e graves ocorrem em pessoas com imunidade baixa.2. Pode haver predisposição genética
Estudos recentes mostram que não se trata apenas de uma doença infecciosa; a resposta ao vírus também decorre de sensibilidade relacionada ao gene MBL, situado no cromossomo 10, que pode vir em 10 formas diferentes. “Quem herda a forma 2 é mais vulnerável a surtos graves e frequentes, o que pode ser detectado por um teste genético”, afirma o dermatologista Omar Lupi, da Academia Nacional de Medicina.3. A primeira crise costuma ser mais grave
Em 72% dos casos, o contato com o vírus se dá antes dos 20 anos de idade. Na primeira vez, como o sistema de defesa interno não o reconhece, os estragos são maiores: “surgem aftas na boca e na faringe, que impedem o paciente de se alimentar, gânglios inchados, dor de cabeça, febre e mal-estar geral”, explica Lupi. As crises posteriores em geral são mais brandas. Em torno de 40% dos portadores manifestam sintomas.4. Os medicamentos não matam o vírus
Eles impedem a sua replicação, isto é, que continue produzindo cópias de si mesmo e infectando os tecidos. O primeiro foi o aciclovir, sintetizado em 1974; depois vieram derivados, como o valaciclovir e o fanciclovir, com menos efeitos colaterais e custo mais alto. Os três são administrados por via oral e, nos casos mais graves, endovenosa, para abreviar a crise e reduzir sua intensidade. As pomadas à base dessas substâncias não têm a mesma ação, apenas evitam que o vírus se dissemine para outras regiões. Debelado o surto, ele fica inativo até uma nova queda na imunidade, que nem precisa ser de grandes proporções. Gripe, diarreia, estresse físico ou psicológico, cansaço, exposição solar e tratamentos dentários podem desencadear o ataque. Muitas mulheres sofrem com herpes na TPM.5. Tratar por conta própria é um perigo
Cerca de 80% das pessoas praticam a automedicação, segundo pesquisa que ouviu 100 brasileiros, divulgada em setembro. O achado preocupa porque o uso indiscriminado está tornando o vírus resistente aos medicamentos. “Em geral as pessoas usam sem critério, numa dose insuficiente e por tempo menor do que o necessário”, informa Lupi.6. Dá para prevenir
Antes, a orientação era usar protetor solar labial e cuidar bem da saúde para manter a resistência em dia e o vírus inativo. Até que foram resgatados estudos da década de 1950 sobre a lisina, um aminoácido essencial (não é produzido pelo corpo, deve ser fornecido pela dieta). “Ela consegue entrar na célula infectada e inibir a replicação do vírus, portanto previne crises”, explica Oliveira. Novos trabalhos encontraram resultado tão promissor (diminuição da frequência dos surtos em 84% dos casos) que os dermatologistas começaram a receitar a lisina manipulada. Até o lançamento do primeiro medicamento à base dela, apresentado aos dermatologistas em setembro.7. A dieta pode fazer diferença
Os cientistas descobriram que enquanto a lisina dificulta o ataque, outro aminoácido favorece a agressão, a arginina. Portanto, para se proteger contra o herpes ponha na mesa mais alimentos ricos em lisina (carne vermelha, peixe, frango, laticínios, levedo de cerveja) e restrinja as fontes de arginina (chocolate, amendoim, castanha, pistache, abacaxi).Fonte: Revista saúde
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