terça-feira, 26 de abril de 2016

5 problemas de saúde provocados pelo calor

Ficou quente para a saúdeConheça os transtornos que ficam mais comuns quando o termômetro sobe.
 
O ano de 2016 deve registrar a maior temperatura média da história — e o calor da pesada é capaz de armar um caldeirão de doenças. A revista científica The Lancet publicou recentemente um estudo mostrando como as oscilações térmicas estão abalando a saúde da humanidade. Conduzido em vários países, entre eles o Brasil, o levantamento revelou que cerca de 7,7% das mortes no mundo podem ser creditadas ao sobe e desce dos termômetros.
Conheça alguns problemas que podem ser causados pelo calorão:

1. Desidratação

Ingerir pouca água e suar bastante leva a perda de líquidos e sais minerais e a complicações como tontura, queda de pressão e até morte. Afeta sobretudo crianças idosos.

2. Doenças infecciosas

Aumenta a transmissão de vírus por mosquitos (dengue, zika...), bem como de males ligados às chuvas e à contaminação da água, como hepatite A e leptospirose.

3. Infarto e derrame

A perda de água reduz a pressão e exige que o coração bata rápido, o que favorece ataques cardíacos. Também deixa o sangue espesso, facilitando a formação de trombos e AVCs.

4. Males respiratórios

Em dias muito quentes e com o ar seco, a mucosa nasal e as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que deixa o aparelho respiratório suscetível a asma, bronquite e infecções.

5. Problemas renais

A desidratação eleva o risco de pedras nos rins, e o desequilíbrio entre fluidos e eletrólitos ameaça esses órgãos especialmente se já existe doença renal, diabete ou hipertensão.
Enquanto isso, na Amazônia...
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calculou o efeito do desmatamento da Floresta Amazônica na saúde dos habitantes da região entre 2004 e 2012 e trouxe um dado inédito. Cada 1% de mata derrubada aumenta em 23% os casos de malária e 9% de leishmaniose, doenças transmitidas por mosquitos. "Há várias hipóteses para explicar o achado. Uma delas é que a derrubada das árvores e o desequilíbrio gerado por isso facilitam o deslocamento dos vetores", diz o biólogo Nilo Saccaro Júnior, um dos autores.

Fonte: Revista saúde

terça-feira, 19 de abril de 2016

Comer frutas diariamente protege o coração

Comer frutas diariamente protege o coraçãoEntre as principais vantagens, o consumo parece regular a pressão arterial e o nível de glicose no sangue

O brasileiro está longe de conseguir cumprir a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de consumir 400 gramas de frutas por dia. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, só 18% da população do país alcança o objetivo. Mas já passou da hora de mudarmos esse cenário, até porque um novo estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, ressalta que elas podem favorecer a saúde cardiovascular.

Os cientistas analisaram 512 891 adultos de regiões urbanas e rurais da China, com idades entre 30 e 79 anos. Os participantes foram acompanhados durante sete anos e também responderam a questionários sobre seus hábitos alimentares. Conclusão: as pessoas que comiam frutas frescas diariamente tinham menos risco de sofrer um ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, além de apresentarem taxas de pressão e de glicose na medida.

Os autores ainda não sabem direito se a menor probabilidade de desenvolver essas doenças está ligada a um efeito direto das frutas — ou se essa turma, além de ingeri-las com frequência, adotava outros comportamentos que contribuíram para o peito. Mas outras pesquisas já indicam que os vegetais em geral têm potencial para afastar males cardiovasculares. Levando o estudo inglês em consideração, projeções afirmam que seria possível evitar até 200 mil mortes na China causadas por problemas cardiovasculares com um aumento no consumo de frutas.

Fonte: Revista saúde

terça-feira, 12 de abril de 2016

1 pera por dia para melhorar a saúde

A fruta sai da sombra de sua celebrada prima-irmã, a maçã, para mostrar que também tem atrativos: ela facilita a digestão, dá saciedade, ajuda a controlar a glicemia, protege os vasos...
Uma pera por dia para melhorar a saúde 
 
Pera, uva, maçã ou salada mista? Se você fizer uma investigação rápida, perceberá que, dessas opções, talvez a fruta menos avaliada nos centros de pesquisa e, portanto, conhecida em termos de benefícios à saúde seja a pera. Pobrezinha. Mas a verdade é que de pobre ela não tem nada. E novos estudos com o alimento não nos deixam mentir ou exagerar. Há alguns meses, pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, compilaram trabalhos sobre o vegetal publicados desde 1970. Não deu outra: o balanço geral rende bons motivos para levá-lo de vez à fruteira.
Um dos mais importantes diz respeito à alta concentração de fibras da fruta. "Encontramos, em média, 4 gramas dessas substâncias em uma unidade", conta a nutricionista Cinthya Maggi, consultora da USA Pears, associação responsável por trazer variedades de peras americanas ao Brasil. Trata-se de uma bela contribuição para alcançar os 25 gramas diários de fibras recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Só que, para tirar vantagem pra valer, tem que manter a casca do alimento, grande reduto desses ingredientes. "Aí aproveitamos tanto as fibras insolúveis como as solúveis", justifica Cinthya.
Contar com essa combinação é o melhor dos mundos. A versão insolúvel aumenta o bolo fecal e, assim, dá um chega pra lá na constipação. Já o tipo solúvel se junta à água e gera uma espécie de gel no intestino. Entre suas façanhas está atrair moléculas de colesterol e mandá-las para fora do corpo, além de controlar os níveis de açúcar no sangue.
Manter a casca da fruta é uma decisão esperta por mais uma razão. Nessa parte, estão reunidas doses abundantes de antioxidantes, conhecidos por proteger nosso corpo de radicais livres, moléculas por trás de inúmeros perrengues. Na revisão de Minnesota, os cientistas alegam que as peras são ricas especificamente em compostos fenólicos - em 100 gramas da fruta, são detectados de 27 a 41 miligramas desses elementos. Segundo Larissa Mathias, nutricionista da rede Hortifruti, outra substância com ação antioxidante que tem morada certa na casca da pera é a vitamina C.
Basicamente por causa da dupla fibras e antioxidantes, o cientista agrícola Kalidas Shetty, professor de metabolismo de plantas e segurança alimentar da Universidade do Estado de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, acredita que a pera é dessas frutas que merecem ser reverenciadas na luta contra o diabete tipo 2. "Essas substâncias ajudam a adiar o aparecimento da doença e a controlá-la melhor caso esteja instalada", resume o especialista.
Em testes feitos em laboratório, Shetty observou que a presença das fibras pode de fato modular a velocidade com que a glicose é usada pelo corpo para gerar energia. Em outras palavras, essas substâncias desaceleram a digestão, o que dá mais tempo para a insulina realizar o seu trabalho - isto é, liberar a entrada do açúcar nas células. Dessa forma, o pâncreas não precisa suar para produzir um tantão desse hormônio, fator que deixa o terreno propício para o desenvolvimento do diabete tipo 2. No artigo, os pesquisadores relatam que quem está a um passo da doença ou já convive com ela também sairia ganhando, já que o melhor aproveitamento do açúcar pode resultar em menor dependência de remédios - alguns deles com efeitos colaterais.
Quando a glicose entra nas células aos pouquinhos, há outros ganhos em jogo. E não só para diabéticos. "Quem pratica atividade física tem mais pique para malhar, porque o açúcar fica estabilizado por mais tempo", exemplifica Cinthya. O ideal, para sentir o benefício, é comer a pera - com casca e tudo, não se esqueça - uns 30 minutos antes de calçar o tênis.
Digestão mais lenta ainda é sinônimo de fome controlada por um tempo prolongado. Isso pode explicar o achado de uma pesquisa recente, realizada no Centro Agrícola da Universidade do Estado de Louisiana, nos Estados Unidos. Os estudiosos analisaram os hábitos de mais de 20 mil pessoas e descobriram o seguinte: aquelas que eram fãs de pera tinham menor peso corporal. Fora isso, eram 35% menos propensas a se tornarem obesas. "Os consumidores da fruta ingeriam aproximadamente 170 gramas dela por dia. Isso corresponde a uma pera média", descreve a professora Carol O'Neil, líder do trabalho.
Essa não é a primeira pesquisa a mostrar que o alimento é parceiro da cintura. Há alguns anos, cientistas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) recrutaram 60 mulheres acima do peso e pediram a elas que consumissem peras, maçãs ou bicoitos de aveia. Um detalhe: a turma das frutas comia três unidades ao dia. Depois de 12 semanas, ficou claro que elas auxiliaram mais no emagrecimento do que o biscoito de cereal. De imediato, isso surpreendeu porque todas as mulheres ingeriram a mesma quantidade de fibras. Ora, então o que fez a diferença? "A água encontrada nas frutas. Ela parece contribuir para a maior sensação de saciedade", aponta Rosely Sichieri, professora de epidemiologia nutricional da Uerj.
Não é surpresa que afastar a obesidade nos livra de um monte de problemas, a exemplo das doenças cardiovasculares. Mas há evidências de que a pera tem um efeito mais direto sobre a saúde das artérias. Estudiosos da Universidade Wageningen, na Holanda, acompanharam 20 069 pessoas por dez anos e perceberam que o consumo de vegetais brancos (como couve-flor, maçã e, claro, pera) estava associado a um risco 52% menor de encarar um AVC. Na verdade, qualquer brancura no cardápio já ajudaria: segundo o artigo, cada 25 gramas extras de vegetais dessa coloração por dia diminuiriam em 9% a probabilidade de derrame. Uma unidade de pera, veja só, tem pelo menos 120 gramas.
Segundo a nutricionista Raira Pagano, do Hospital do Coração, em São Paulo, a blindagem dos vasos provavelmente tem a ver com os benditos antioxidantes. "Eles ajudam a evitar inflamação e formação de placas nas artérias", esclarece. Não dá para deixar de mencionar (de novo) as fibras, que reduzem a absorção de gordura e assim protegem contra entupimentos ali. "Só não pode comer duas peras e depois jantar três pedaços de pizza acompanhados de uma bebida cheia de açúcar", avisa Shetty. Afinal de contas, a fruta não faz mágicas. "É importante que a pera esteja inserida em uma dieta equilibrada e que outros vegetais entrem na rotina", ressalta Carol. Ao contrário da brincadeira que abre a reportagem, você não precisa escolher só pera, só uva, só maçã... Diversidade sempre cai bem. Mas, que dá vontade de puxar o saco da pera, ah, não há como negar.

Para não escurecer
Depois de cortada, a pera não demora a ganhar um tom escuro. "É que, em contato com o oxigênio, ela oxida", explica Cinthya Maggi. Para barrar esse processo, há algumas estratégias. "A melhor delas é mergulhar o alimento cortado em água ou embalá-lo a vácuo", ensina Larissa Mathias. Outra possibilidade é regar o pedaço exposto com um pouco de suco de limão, rico em vitamina C, um antioxidante natural. Inclusive, se quiser preparar um suco de pera, é interessante sempre agregar uma fruta cheia de vitamina C na receita. "Caso contrário, em 20 minutos a bebida estará marrom", atesta Cinthya.

Os três tipos mais comumente encontrados nos mercados

Pera portuguesa: Dá para achá-la com outro nome: rocha. Ela tem pintinhas marrons e desmancha na boca. Por isso, é mais adequada para consumir in natura do que em sobremesas.

Pera williams: Também conhecida como bartlett, é o tipo mais comum. Conforme amadurece, a cor vai do verde ao amarelo - neste estágio, fica doce e macia. Como é cheia de água, é perfeita para fazer sucos.
Pera d'anjou verde: O sabor é doce e suave. Pode ser consumida ao natural, na salada, em receitas quentes e em sucos. Sua temporada vai de setembro a julho.
Uma opção prática é a pera desidratada. O único porém é que o açúcar surge mais concentrado. Pegue leve!
 
Fonte: Revista saúde

terça-feira, 5 de abril de 2016

A gripe é mais séria do que a gente imagina

A gripe é mais séria do que a gente imagina
Em entrevista exclusiva, pesquisador americano chama a atenção para a importância da vacinação contra a doença.
 
 
 O pediatra David Greenberg, vice-presidente científico e médico-chefe do laboratório Sanofi Pasteur nos Estados Unidos, esteve no Brasil para um evento com pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Na reunião, ele apresentou resultados da experiência americana com a vacina quadrivalente da gripe, produzida pela farmacêutica que ele representa. Essa versão do imunizante protege contra quatro linhagens do vírus da cepa A (os subtipos H1N1 e H3N2) e da cepa B (os subtipos Victoria e Yamagata). Indicada a partir dos seis meses de vida, ela foi aprovada nos Estados Unidos em 2013 e chegou ao Brasil no ano passado. Na tarde do dia 30 de março, SAÚDE fez uma entrevista exclusiva com o médico, que falou sobre a importância da vacinação e os perigos subestimados da gripe — especialmente a H1N1, que parece vir com força no inverno de 2016.

Por que a gente precisa tomar vacina pra gripe todo ano? Não é possível ter uma injeção única?

Isso acontece porque existem diferentes subtipos de vírus da gripe que impedem uma versão única do imunizante. A superfície do vírus possui duas proteínas, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N), que variam de acordo com a cepa. Daí, não é possível produzir uma vacina capaz de proteger contra todas. A Sanofi Pasteur e outras companhias da área trabalham atualmente em vacinas capazes de cobrir um maior espectro de subtipos. Mas as pesquisas ainda estão em andamento. 

A vacina quadrivalente contra a influenza está disponível nos Estados Unidos desde 2013. Qual o diferencial dela?

Antes dos anos 2000, nós tínhamos duas cepas principais nas vacinas, que eram do tipo A. Só que, nos últimos 15 anos, as cepas de gripe do tipo B começaram a circular com maior frequência entre a população. Essas cepas são como famílias, ou linhagens de vírus da gripe. As vacinas anteriores protegiam contra o H1N1, o H3N2 [que são da cepa A] e apenas contra um subtipo da cepa B. A versão quadrivalente imuniza contra as duas cepas A e as duas cepas B, o Victoria e o Yamagata. Assim, ela permite a criação de anticorpos para um maior número de variações do vírus.  

Nos últimos dias, houve um aumento na preocupação sobre o H1N1 aqui no Brasil — inclusive, já tivemos 46 mortes confirmadas pela doença. Esse tipo de gripe é pior que os outros?

As diferentes cepas de gripe tendem a ser mais agressivas em grupos de pessoas distintos, o que é bastante curioso. Ninguém entende muito bem a razão disso. O H1N1, por exemplo, parece ser pior para adultos jovens, entre 18 e 34 anos. Neles, há maior perigo de a doença ser mais forte e, eventualmente, levar à morte. Isso já aconteceu na epidemia de 2009 e parece estar voltando. Na contramão, o H3N2 é pior para pessoas mais velhas, enquanto o H1N1 não costuma atacar muitas pessoas com mais de 65 anos. 

Por que algumas cepas seriam mais perigosas para determinadas faixas etárias?
Deve existir algum motivo para isso, mas ainda não sabemos qual é. Pode ter algo a ver com o sistema imune. As pessoas mais velhas parecem desenvolver anticorpos para o H1N1. Isso explicaria porque ele não é tão agressivo nelas. Por mais que nossa imunidade tenha um papel, ela não explica completamente a questão. Como dissemos, o H1N1 ataca adultos jovens que geralmente são perfeitamente saudáveis. Para piorar, muitos deles pensam que gripe é uma coisa mais leve, de ficar na cama por dois ou três dias e depois voltar à rotina. Mas isso não é verdade. A gripe causa muitas mortes, inclusive de pessoas que estavam sem nenhum problema de saúde antes da infecção. Isso só reforça a importância de se vacinar todos os anos.

Alguns governos estaduais do Brasil estão antecipando a vacinação contra a gripe. Além disso, as próprias pessoas começaram a procurar pelo imunizante em clínicas privadas. Essa corrida é justificável?

Sim, é muito importante que todos sejam vacinados. O sistema de imunização brasileiro é um pouco diferente do que está estabelecido nos Estados Unidos. Mas devemos tomar a vacina, não importa o lugar. [Vale ressaltar que as vacinas que estão sendo distribuídas no momento não dispensam a imunização daqui alguns meses.]

Nós tivemos uma epidemia de H1N1 em 2009. Devemos esperar por outra?
É muito difícil afirmar isso. De forma geral, nós conseguimos prever qual será a cepa mais forte no próximo período frio do ano. Mas dizer exatamente quando ela irá crescer é muito difícil. Em 2009, grande parte da população foi exposta ao H1N1 e desenvolveu anticorpos para a cepa. Mas a proteção imune enfraquece e vai embora ao longo do tempo. Os diferentes subtipos de gripe trabalham em ciclos. A mesma cepa não consegue circular no ano seguinte porque a maioria das pessoas já foi exposta a ela. Mas, depois de algum tempo, o sistema de defesa “desaprende” a combater aquela linhagem. Essa queda na imunidade é o que nos faz indicar a vacina todos os anos. O imunizante do ano passado não será efetivo na temporada atual.

Teremos boas notícias sobre novas vacinas para a gripe nos próximos anos?
Sim. A própria chegada da vacina quadrivalente já é um avanço, pois ela protege contra duas cepas do tipo A e duas cepas do tipo B. Além dela, há pesquisas em andamento para versões que oferecem uma proteção ampliada. Nós demoramos de seis a oito meses para produzir o lote de vacinas para a próxima temporada. Só que, nesse meio tempo, o vírus que está circulando em maior quantidade pode sofrer pequenas mudanças e enfraquecer a eficácia da vacinação. O objetivo futuro é evitar isso e criar um produto ainda mais efetivo para a população. Nos Estados Unidos, a Sanofi já fabrica vacinas de gripe específicas para idosos, que possuem um grau de eficácia maior nessa população. Nossa ideia é expandir esse imunizante para outros países do globo. 

Você acha que as pessoas deveriam encarar a gripe com mais seriedade?
Muitos ainda imaginam a gripe como uma simples infecção do trato respiratório superior, que afeta apenas o nariz e a garganta, como um resfriado. Mas ela pode descer para os pulmões e causar pneumonia. A população não entende que o vírus circula por todo o corpo e gera uma resposta inflamatória do organismo. Isso, para quem tem doenças crônicas, como problemas cardíacos e diabete, pode deixar tudo pior e prejudicar até o efeito dos medicamentos. Porém, mesmo pessoas saudáveis podem pegar gripe e, algumas semanas depois, morrer de infarto. Isso acontece por causa da tal resposta inflamatória. É extremamente importante que a gripe passe a ser encarada como uma doença séria. 
Não perca: amanhã postaremos a segunda parte da entrevista, em que Greenberg fala sobre os desafios atuais na descoberta de novas vacinas!
 
Fonte: Revista saúde