terça-feira, 25 de setembro de 2018

Receita de brigadeiro saudável com biomassa de banana verde

Quem disse que esse doce não pode ser equilibrado? Aprenda uma versão mais mais leve e gostosa

receita de brigadeiro fit

Se tem um doce que o brasileiro ama é o brigadeiro. Mas a quantidade de açúcar e gordura faz muita gente dispensar a guloseima. Então, que tal se deliciar com uma receita mais equilibrada? Acredite: é possível. O principal truque é trocar o leite condensado por uma biomassa de banana verde, preparada com a polpa cozida (veja orientações abaixo). Isso reduz as calorias e as gorduras do doce pela metade.
Além disso, a tal da biomassa é rica em fibras, que dão saciedade e lentificam a liberação de açúcar no sangue. Outra dica é utilizar um adoçante culinário. Quem não curtir, pode investir no açúcar mascavo ou demerara, que são menos processados do que o comum.
E sabia que dá até para fazer uma versão vegana do brigadeiro? Basta trocar o leite por uma bebida vegetal e a manteiga pela mesma quantidade de óleo de coco. Vamos para a cozinha fazer o teste? A receita é de Liliane Rocha, nutrichef do Rio de Janeiro.

Brigadeiro de biomassa de banana verde

Ingredientes
1/4 de xícara (chá) de leite desnatado
4 colheres (sopa) de biomassa de banana verde*
4 colheres (sopa) de adoçante culinário
1 colher (sobremesa) de manteiga
2 colheres (sopa) de cacau em pó
50 g de chocolate amargo ralado
Modo de preparo
Misture todos os ingredientes na panela – com exceção do chocolate amargo – e leve ao fogo baixo. Mexa sem parar até chegar ao ponto de descolar da panela. Deixe a massa esfriar. Faça as bolinhas de brigadeiro com a massa e passe-as no chocolate ralado.
*Para prepará-la, é preciso colocar as bananas (com casca!) na panela de pressão e cobrir com água. Depois que elas cozinharem por uns 10 minutos, deixe a pressão sair naturalmente. Aí é só descascar a fruta ainda quente e bater a polpa no liquidificador ou triturador.

Fonte: Revista saúde

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Gastrite: o que é, causas, sintomas, tratamento e alimentação adequada

Gastrite: quais são as causas os sintomas e os remédios para gastrite atacadaSaiba o que é bom para evitar e combater essa doença, responsável por provocar queimação no estômago e outros problemas


A dor e a queimação, sintomas típicos da gastrite, são consequência de uma inflamação nas paredes internas do estômago. E qual a causa disso?Pesquisas mostraram que a maioria dos episódios desse problema é provocado por uma bactéria, a Helicobacter pylori. Esse micro-organismo se instala abaixo da camada de muco do estômago e vai liberando a urease, uma enzima capaz de mudar o pH das áreas próximas.
A multiplicação desenfreada desse agente infeccioso gera uma reação inflamatória. Se as células de defesa não conseguem conter o avanço, a mucosa que protege as paredes do estômago é corroída – e o órgão então sofre diretamente a ação do ácido gástrico, dando origem à ardência.
H. pylori pode contaminar água e alimentos, mas o principal meio de transmissão é de pessoa para pessoa. Ainda assim o fato é que muita gente carrega esse inimigo, mas não sofre com suas consequências.
Alguns fatores, ou uma associação deles, também desencadeiam a irritação: alimentação inadequada, abuso de remédios (sobretudo anti-inflamatórios), e consumo exagerado de bebida alcoólica. O estresse é outro componente importante na origem das crises de gastrite: em situações de tensão, nosso organismo aumenta a liberação de cortisol e de adrenalina, hormônios que, por sua vez, elevam a fabricação de ácido pelo estômago.

Sinais e sintomas

– Dor de barriga
– Sensação de queimação no estômago
– Enjoo
– Falta de apetite
– Perda de peso

Fatores de risco

– Predisposição genética
– Consumo excessivo de alimentos gordurosos e ácidos
– Abuso de anti-inflamatórios
– Estresse
– Consumo exagerado de bebida alcoólica
– Ingestão excessiva de itens com cafeína
– Tabagismo
– Doença de Crohn

A prevenção e a alimentação

Diminuir o consumo de alimentos que aumentam a acidez do estômago, como comidas picantes, álcool e café, é o caminho indicado para atenuar o ataque às paredes do estômago. Alimentos mais gordurosos, que exigem mais quantidade de ácido para serem digeridos, também entram na lista dos desencadeadores da gastrite. Cuidado também com o leite puro, que estimula a secreção de suco gástrico.
Só tenha em mente que, dependendo da severidade, do tempo sem crise e de questões individuais, é possível ingerir esses alimentos com moderação. Discuta isso com um profissional de saúde.
Ficar muito tempo em jejum é outro perigo. Sem alimentos na barriga, o ácido gástrico se acumula e começa a lesionar o estômago. Vale, portanto, fracionar as refeições. E comer devagar. A mastigação, como primeira fase da digestão, poupa os esforços do estômago.
Além disso, quem fuma tem mais este motivo para tentar abandonar o cigarro. O vício aumenta a produção de ácido no estômago e, dessa forma, favorece a queimação.
Por fim, fuja da automedicação: o uso de anti-inflamatórios sem receita e sem as devidas orientações do médico também contribui para o aparecimento das crises estomacais.

O diagnóstico

Sentir dores no estômago uma vez ou outra não significa que a pessoa tem gastrite. Agora, se os sintomas se arrastam por duas semanas, é melhor consultar um gastroenterologista.
O médico irá solicitar a realização de uma endoscopia. Nesse exame, feito com o paciente sob efeito de sedativo, uma microcâmera desce pela boca até o estômago, e as imagens registradas mostram se há inflamação na mucosa do órgão.
Para confirmar se o problema foi causado pela bactéria H. pylori, durante a endoscopia é feita uma biópsia. A análise do material revela se o micro-organismo está alojado por ali.

O tratamento

Controlar a alimentação é fundamental para aliviar o mal-estar digestivo, mas nem sempre uma dieta equilibrada basta. Para combater a inflamação já instalada, o médico pode receitar antibióticos, além de antiácidos para atenuar os sintomas.
Nos casos em que a H. Pylori é a causa da gastrite, às vezes só um revezamento de antibióticos consegue dar fim ao problema. Isso porque essa bactéria é muito resistente.
Ao término do tratamento, o especialista pode recomendar  outro exame para confirmar se o micro-organismo foi eliminado de vez. Esse teste detecta a presença a H. Pylori pelo ar expelido dos pulmões. Se o resultado der negativo, significa que foi exterminada. Caso contrário, é preciso tomar novas medidas contra ela.
Ao longo do tratamento, é preciso ficar longe de determinados alimentos. Até que a regeneração do estômago seja completa, deve-se evitar refrigerantes, águas gasosas e sucos cítricos. Chocolates, balas e doces também ficam de fora do cardápio – o açúcar fermenta na barriga e, para piorar, estimula a liberação de ácido clorídrico.
Uma vez que a causa da gastrite sai de cena, seja ela qual for, a pessoa fica curada em no máximo três semanas. Esse é o prazo necessário para o estômago recuperar suas rugosidades naturais, destruídas pela agressão.
Fonte: Revista saúde

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Rugas faciais podem sinalizar risco de morte por doença cardiovascular

Pesquisadores descobrem esse elo inusitado – e apontam, como possível causa, a chamada aterosclerose, uma condição por trás de infarto e AVC

rugas do rosto e saúde cardiovascular


Quem diria: as rugas faciais podem ser um sinal de alerta para o infarto ou AVC. E isso não tem a ver com o envelhecimento, segundo novo estudo.
A pesquisa foi apresentada no congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Munique, na Alemanha. Os cientistas analisaram o rosto de 3 200 adultos saudáveis entre 32 e 62 anos. Eles criaram uma pontuação que ia de 0 (ausência de rugas) a 3 (alto número dos sinais de expressão).
Os voluntários então foram acompanhados por 20 anos. Durante esse período, 233 participantes morreram por diversas causas.
Aqueles que somaram dois ou três pontos foram considerados até dez vezes mais propensos a morrer por piripaques cardíacos, quando comparados aos que não pontuaram. Os que fizeram um ponto apresentaram um risco só ligeiramente maior de falecer do que os que tiraram nota 0.
Cabe destacar que, nesse levantamento, os cientistas controlaram certos fatores de risco, como a idade e o estresse proporcionado pelo trabalho (ambos ligados a doenças cardiovasculares e rugas). Dito de outra forma, nem o envelhecimento e nem o estresse explicam por completo essa associação curiosa – e perigosa.

Aterosclerose, o possível elo perdido

Mas, então, o que está por trás da conexão entre rugas na testa e panes no coração? Embora não tenham avaliado essa questão diretamente, os autores do trabalho apostam na aterosclerose. Vamos explicar isso passo a passo.
A aterosclerose nada mais é que a formação de placas de gordura que entopem as artérias, tornando-as menos elásticas e estreitando o caminho do sangue. Esse processo impede o oxigênio de chegar na quantidade necessária aos órgãos – é o estopim para infartos e derrames.
Acontece que tanto a aterosclerose como as rugas se desenvolvem, entre outras razões, em decorrência do estresse oxidativo (o excesso de radicais livres). Além desse elo em comum, os vasos sanguíneos da testa são particularmente finos. Isso os torna mais sensíveis à formação das placas.
Simplificando tudo isso, é como se o acúmulo de rugas apontasse que a circulação sanguínea não anda lá muito bem. E, quando isso ocorre, o coração sofre.
“Esta é a primeira vez em que uma ligação entre rugas e problemas cardiovasculares é estabelecida. Então, as descobertas precisam ser confirmadas em novas pesquisas”, pondera, em comunicado à imprensa, Yolande Esquirol, líder do estudo e professora de saúde ocupacional no Centro Hospitalar Universitário de Toulouse, na França.
De qualquer maneira, os autores acreditam que a pontuação de rugas criada pode virar, no futuro, um método auxiliar para estabelecer o risco de um paciente infartar ou sofrer um AVC. Fora que esses sinais de expressão são facilmente detectáveis – eles estão na cara.

Possíveis causas da aterosclerose

Há vários fatores que incitam o acúmulo de gordura nos vasos. Por exemplo:
  • Tabagismo
  • Colesterol alto
  • Diabetes tipo 2
  • Hipertensão
  • Sedentarismo
  • Idade avançada
  • Genética (histórico familiar de doenças cardiovasculares)
Fonte: Revista saúde